Professora Mayara Historia 1 anos, A,C,D,E
Olá Alunos dos 1° Anos, A, C,D, E
Professora Mayara Historia
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Orientação
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1
TEMA: As narrativas e as linguagens da área de Ciências
Humanas e Sociais Aplicadas na compreensão de diferentes ideias, eventos e
processos. SITUAÇÃO PROBLEMA: Como os meus desejos podem ser compatibilizados
com a cidadania? OBJETOS DE CONHECIMENTO: Memória, cultura, identidade e
diversidade; A produção do conhecimento histórico e suas narrativas na origem
dos povos do Oriente Médio, Ásia, Europa, América e África
Leia os
textos para realizar a atividade proposta
TEXTO
I – A Memória Evanescente1 Conta o mestre Capistrano2 , que teria encontrado um
historiador de moral duvidosa a queimar documentos para tornar a sua leitura
daquelas fontes imprescindível e definitiva. O tom quase anedótico3 da
narrativa esconde uma questão importante: o documento é a base para o
julgamento histórico? Destruídos todos os documentos sobre um determinado
período, o que poderia ser dito por um historiador? Uma civilização da qual não
tivéssemos nenhum vestígio arqueológico, nenhum texto e nenhuma referência por
meio de outros povos, seria como uma civilização inexistente para o
profissional de História? Ora, se o documento é a pedra fundamental do
pensamento histórico, isto nos remete a outra questão: o que é um documento
histórico? É notável como o historiador resiste em definir seus conceitos de
trabalho, mesmo os fundamentais. Discutir o que consideramos um documento
histórico é, na verdade, estabelecer qual a memória que deve ser preservada
pela História. Fonte: KARNAL, Leandro e TARSCH, Flavia Galli. A memória
evanescente. IN: PINSKY, Carla B; LUCA, Tania Regina de. (org.). O historiador
e suas fontes. São Paulo: Contexto, 2009, p. 09. Disponível em: . Acesso em: 13
jul. 2020.
TEXTO
II – A História do historiador Passado e memória dão conteúdo, identidade e
espessura a todos os humanos. Por mais isolado que se encontre um grupo, uma comunidade ou mesmo um
só indivíduo, todos possuem um passado, uma memória e uma história. A história
de si mesmos é também a história da vinculação com determinado tempo e espaço.
A história pessoal de cada um inevitavelmente terá raízes numa história
externa, mais ampla, relacionada com o social, o econômico, com a cultura, nem
sempre perceptível no plano da consciência individual (...). Assim como o
conteúdo da história não é o indivíduo isolado, tampouco o historiador
expressará uma subjetividade4 ilimitada na sua captação do passado. Pelo
simples fato de participar de um passado realizado no presente, de pertencer ou
se projetar num determinado grupo social, seu trabalho expressará uma
historicidade intrínseca na escolha de temas, na abordagem, na leitura da
documentação, no processo de reflexão convertido em texto. Nesta condenação do
historiador ao presente situa-se a eternidade de um passado que nunca se
esgota. Caso contrário, a história da Grécia, por exemplo, teria sido escrita
por Heródoto e ponto final. No entanto, cada século reelaborou a história grega
dentro de suas perspectivas e possibilidades. O historiador busca no passado a
consciência de seu próprio tempo. Fonte: IOKOI, Zilda M. e QUEIROZ, Tereza. A
História do historiador. São Paulo, Ed. Humanitas, FFLH/USP, 1999
Atividades
a)
Qual a relação entre o título do texto I e as
chamadas fontes e/ou documentos históricos? Por que o autor usa o termo
“evanescente” para falar da memória? Explique
b)
No texto
A história do historiador, as autoras afirmam que: [...] pelo simples fato de
participar de um passado realizado no presente, de pertencer ou se projetar num
determinado grupo social, seu trabalho (historiador) expressará uma
historicidade intrínseca na escolha de temas, na abordagem, na leitura da
documentação, no processo de reflexão convertido em texto. O que isso significa
para a memória e identidade das sociedades humanas? Explique com suas palavras
a partir das discussões em sala.
Pronto
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