WILSON FILOSOFIA 1 ANOS C,D,E O poder soberano

 

  

3 ATIVIDADE 3 BIMESTRE

 

 

FILOSOFIA 1 ANOS C.D.E

 

 

Professor: Wilson

Disciplina: FILOSOFIA

Série destino: 1 ANO C.D.E

Quantia de aulas previstas: 04 Aulas

Tema: O poder soberano

 

Dia da aula de História no CMSP :19/0821

Habilidades trabalhadas: Analisar a ocupação humana e a produção do espaço em diferentes tempos, aplicando os princípios de localização, baseado na lei

 

 O poder soberano

“    

              A única maneira de instituir um tal poder comum, capaz de defendê-los das invasões dos estrangeiros e das injúrias uns dos outros, garantindo-lhes assim uma segurança suficiente para que, mediante seu próprio labor e graças aos frutos da terra, possam alimentar-se e viver satisfeitos, é conferir toda sua força e poder a um homem, ou a uma assembleia de homens, que possa reduzir suas diversas vontades, por pluralidade de votos, a uma só vontade. O que equivale a dizer: designar um homem ou uma assembleia de homens como representante de suas pessoas, considerando-se e reconhecendo-se cada um como autor de todos os atos que aquele que representa sua pessoa praticar ou levar a praticar, em tudo o que disser respeito à paz e segurança comuns; todos submetendo assim suas vontades à vontade do representante, e suas decisões a sua decisão. Isto é mais do que consentimento, ou concórdia, é uma verdadeira unidade de todos eles, numa só e mesma pessoa, realizada por um pacto de cada homem com todos os homens, de um modo que é como se cada homem dissesse a cada homem: Cedo e transfiro meu direito de governar-me a mim mesmo a este homem, ou a esta assembleia de homens, com a condição de transferires a ele teu direito, autorizando de maneira semelhante todas as suas ações. Feito isto, a multidão assim unida numa só pessoa se chama Estado, em latim civitas. É esta a geração daquele grande Leviatã, ou antes (para falar em termos mais reverentes) daquele Deus Mortal, ao qual devemos, abaixo do Deus Imortal, nossa paz e defesa. Pois graças a esta autoridade que lhe é dada por cada indivíduo no Estado, é-lhe conferido o uso de tamanho poder e força que o terror assim inspirado o torna capaz de conformar as vontades de todos eles, no sentido da p az em seu próprio país, e pela ajuda mútua contra os inimigos estrangeiros. É nele que consiste a essência do Estado, a qual pode ser assim definida: Uma pessoa de cujos atos uma grande multidão, mediante pactos recíprocos uns com os outros, foi instituída  por cada um como autora, de modo a ela poder usar a força e os recursos de todos, da maneira que considerar conveniente, para assegurar a paz e a defesa comum.

             Aquele que é portador dessa pessoa se chama soberano, e dele se diz que possui poder soberano. Todos os restantes são súditos. Este poder soberano pode ser adquirido de duas maneiras. Uma delas é a sarça natural, como quando um homem obriga seus filhos a submeterem-se, e a submeterem seus próprios filhos, a sua autoridade, na medida em que é capaz de destruí-los em caso de recusa. Ou como quando um homem sujeita através da guerra seus inimigos a sua vontade, concedendo-lhes a vida com essa condição. A outra é quando os homens concordam entre si em submeterem-se a um homem, ou a uma assembleia de homens, voluntariamente, com a esperança de serem protegidos por ele contra todos os outros. Este último pode ser chama o um Estado Político, ou um Estado por instituição. Ao primeiro pode chamar-se um Estado por aquisição. Vou em primeiro lugar referir-me ao Estado por instituição [...]”.

 

HOBBES, Thomas. Leviatã ou matéria, forma e poder de um Estado eclesiástico e civil. Tradução João P. Monteiro e Maria B. N. da

Silva. São Paulo: Nova Cultural, 1983. Cap. XVII. (Os Pensadores).

 

  

1.       Por que o poder soberano pode manter a paz, segundo o pensamento de Hobbes?

 

    2. Observando os Estados tais como se apresentam no mundo contemporâneo, qual é a eficácia deles para manter a paz?

 

3 - O que é um estado político?

 

4 - Qual é o papel do poder soberano? escreva o que entendeu.

 

 

Do espírito de igualdade extrema

 

            “Assim como o céu está afastado da terra, o verdadeiro espírito de igualdade o está

do espírito de igualdade extrema. O primeiro não consiste em fazer de maneira que todos

comandem ou ninguém seja governado; mas em obedecer e comandar seus iguais. Não

procura ter senhores, mas apenas ter seus iguais por senhores.

          No estado natural, os homens nascem numa verdadeira igualdade, mas não podem permanecer nela. A sociedade faz com que a percam e apenas retornem à igualdade pelas leis. Tal a diferença entre a democracia regulamentada e a que não o é, que, na primeira, só

se é igual enquanto cidadão, e que, na outra, se é igual enquanto magistrado, senador, juiz,

pai, marido e senhor. O lugar natural da virtude é junto à liberdade; mas ela não se encontra mais perto da liberdade extrema do que da servidão.”

 

MONTESQUIEU, Charles-Louis. O espírito das leis. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil/Difel, 1987.

 

 

 

 

 1 -  O que quer dizer a afirmação: “A igualdade depende das leis”?

 

2. Como podemos explicar que a liberdade extrema está próxima da servidão?

 

 

 

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