SOCIOLOGIA – 1°E - 3ºBIMESTRE PROFESSORA FABIANE AVALIAÇÃO 3

 

SOCIOLOGIA –  1°E - 3ºBIMESTRE PROFESSORA FABIANE

Data: 08/09/2021 –

ORIENTAÇÕES: as atividades a ser realizadas no caderno, porém, deverão tirar fotos(NÍTIDAS) das atividades feitas e encaminhar para o e-mail: fabianeabbamonte@prof.educacao.sp.gov.br 

Adicionando a escola, disciplina, nome completo, número e série.

PS. TODAS VALEM AVALIAÇÃO.

CASO HAJA DÚVIDAS, ENCAMINHEM PARA MEU E-MAIL ou WhatsApp 11- 968362464.

 

3º BIMESTRE

Olá estimados alun@s, espero que tod@s estejam bem J 

Nossas aulas estarão relacionadas aos conteúdos do CMSP.

Minhas postagens da disciplina de Sociologia no BLOG será QUINZENAL e entrega de atividades deverá ser dentro do prazo solicitado e dúvidas será contínua, de segunda a sexta  somente no meu  e-mail  anotado acima J

AVALIAÇÃO 3 – (04 aulas).

ENTREGA: 15/09/2021

Leia abaixo com atenção, respeitando as virgulas, pontos e exclamação e etc. Pois dessa forma terá melhor compreensão do texto. Dica: leia conversando com o texto e palavras que desconheça,  pesquise o significado no dicionário ou  google J .

Contra cultura

Na sociologia, a contracultura refere-se a um movimento libertário de contestação que surgiu na década de 60 nos Estados Unidos. Representou um movimento de rebeldia e insatisfação que rompeu com diversos padrões, ao contestar de forma radical comportamentos da cultura dominante. No entanto, vale lembrar que ele possui um caráter pacífico.

Identidade ou identificação?

É interessante notar que, para Michel Maffesoli, o Brasil é um dos países em que melhor se podem observar as dinâmicas do neotribalismo, porque entre nós o tradicional e o tecnológico se combinam o tempo todo. De fato, no cenário das grandes cidades brasileiras, a todo momento surgem novas tribos (wiccas, emos, patricinhas, pitboys), enquanto outras praticamente desaparecem (darks, grunges) e outras, ainda, sobrevivem há bastante tempo (metaleiros, punks, surfistas). Em sua maioria, essas tribos – ou “comunidades estéticas”, para usarmos a expressão de outro sociólogo famoso, chamado Zigmunt Bauman – distinguem se umas das outras sobretudo por quesitos visuais e padrões de consumo, que se tornam elementos próprios de sua identidade. Mas, se antes a noção de identidade, de um grupo ou de um indivíduo, remetia à ideia de unidade, estabilidade e coerência, hoje não é necessariamente assim. Alguém que durante a pré-adolescência se identificava como funkeiro, aos 14 anos pode se “converter” em emo, e aos 16 passar a se apresentar como exfunkeiro ainda emo e também vegetariano.

É por isso que Michel Maffesoli propõe a substituição da noção de identidade pela de identificação. Qual é a diferença entre essas duas noções? Enquanto identidade se refere a um modo de ser estável e coerente, identificação diz respeito a “máscaras variáveis”, até mesmo descartáveis, relações “informais” e “afetivas” entre os sujeitos. Se, no início do século XX, as meninas praticamente já nasciam com uma identidade preestabelecida – deveriam se casar na igreja, ter filhos e cuidar da casa –, uma jovem do novo milênio tem um leque muito maior de possibilidades de identificação a sua frente, tanto em termos de vida afetiva, sexual e familiar quanto de vida profissional.

 

Punks, patricinhas, emos, metaleiros, surfistas, straight edges e tantas outras tribos, comunidades ou movimentos que circulam pelas ruas das grandes cidades brasileiras nos ajudam a refletir sobre o dilema que Georg Simmel já havia apontado como característico da modernidade: ser único ou pertencer a um grupo, querer ser reconhecido como indivíduo e também como parte de um todo maior. As “tribos” prometem, de certo modo, singularização e pertencimento: cada membro é diferente dos que não fazem parte de seu grupo e ao mesmo tempo é “igual” aos outros membros da tribo.

Pertencer à “comunidade dos vegetarianos” significa, por um lado, estar em oposição aos que têm um tipo de hábito alimentar não vegetariano e, por outro, identificar- se com qualquer outro ser sobre a face da Terra, independentemente de sua cor, credo ou postura política, simplesmente porque esse ser também não come carne.

Essas “comunidades” de gostos e comportamentos se contrapõem, por um lado, à ideia de que todos são iguais em uma sociedade de massas, os gostos são homogêneos ou os comportamentos se parecem porque todos estão informados pelos meios de comunicação.

A diversidade de tribos mostra que, ao contrário, há muitas maneiras de expressar o jeito de ser próprio de cada grupo. Essa diversidade interessa à Sociologia porque ela revela as maneiras distintas da vida em grupo.

E revela também que a chamada modernidade é muita coisa, menos o “tudo igual” que parecem sugerir algumas falas mais apressadas: os jovens são assim, são assados, todos querem isso ou todos querem aquilo.

Abrindo nossos olhos, apurando nossa observação e exercitando nossa imaginação sociológica, percebemos o quanto é extensa, variada e imprevisível a manifestação das vontades coletivas.

As tribos urbanas são alguns exemplos que ajudam a refletir um pouco mais sobre a diversidade dos tipos sociais que povoam as cidades grandes. As tribos urbanas mesclam aspectos arcaicos (religião, tradição, fidelidades etc.) com a modernidade (tecnologia e desenvolvimento científico). A sociabilidade urbana, marcada pelo anonimato, possibilita que as pessoas se reinventem, recriem-se, reorganizem-se e socializem da forma que escolherem. Bem-comportadas ou rebeldes, as tribos ostentam padrões estéticos que se opõem às tendências mais amplas da sociedade. Isso transforma os indivíduos identificados com cada uma delas em consumidores de produtos que os singularizam como membros de uma comunidade particular. Existe, portanto, uma intenção de distinção que parte dos adeptos das tribos. Por outro lado, aqueles que não se identificam com uma tribo urbana ou não aceitam os padrões propostos por ela podem rotular, estigmatizar seus integrantes e até alimentar uma dinâmica de discriminação e preconceito contra eles.

 

Assista o vídeo abaixo sobre contra cultura

https://www.youtube.com/watch?v=sXF590p6cwc

 

 

Atividade para ser realizada no caderno:

1-Como podemos observar na leitura do texto e no vídeo, existe relação entre juventude e os movimentos de contracultura.

Escolha um dos movimentos a seguir:

*Movimento punk

*Movimento hip-hop

*Movimento hippie

Faça uma pesquisa sobre o Movimento escolhido, com base no roteiro a seguir.

Contudo, toda pesquisa precisa ser planejada. Em primeiro lugar, é necessário ter clareza do seu objeto de pesquisa, quer dizer, saber o que deseja aprender com ela. O segundo passo é selecionar informações sobre o assunto, ou seja, identificar onde poderá aprender e investigar sobre o tema em questão. Nesse momento, você terá algumas alternativas, por exemplo internet e até mesmo entrevistas com pessoas da sua família.

 

a)     Qual é o contexto social e político que originou esse movimento?

b)     Em que lugar e época ele foi criado?

c)     Que causa ou finalidade move ou movia esses jovens?

d)     Quem são seus principais líderes, idealizadores, músicos, etc.?

e)     Como ele acontece/ aconteceu no Brasil?

 

BONS ESTUDOS   ;=D

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