WILSON FILOSOFIA 1 ANOS C.D.E O Brasil no mundo contemporâneo

 

 

ATIVIDADES D FILOSOFIA 1 ANOS C,D,E

1 ANOS

Disciplina: Filosofia

Série destino: 1 anos C,D,E

Quantia de aulas previstas: 04 Aulas

Tema: O Brasil no mundo contemporâneo

Dia da aula de Filosofia no CMSP : 12/08/21

Habilidades trabalhadas: Analisar a produção de diferentes territorialidades em suas dimensões culturais, econômicas, ambientais, políticas e sociais, no Brasil e no mundo contemporâneo, com destaque para as culturas juvenis.

O poder soberano

             “A única maneira de instituir um tal poder comum, capaz de defendê-los das invasões dos estrangeiros e das injúrias uns dos outros, garantindo-lhes assim uma segurança suficiente para que, mediante seu próprio labor e graças aos frutos da terra, possam alimentar-se e viver satisfeitos, é conferir toda sua força e poder a um homem, ou a uma assembleia de homens, que possa reduzir suas diversas vontades, por pluralidade de votos, a uma só vontade. O que equivale a dizer: designar um homem ou uma assembleia de homens como representante de suas pessoas, considerando-se e reconhecendo-se cada um como autor de todos os atos que aquele que representa sua pessoa praticar ou levar a praticar, em tudo o que disser respeito à paz e segurança comuns; todos submetendo assim suas vontades à vontade do representante, e suas decisões a sua decisão. Isto é mais do que consentimento, ou concórdia, é uma verdadeira unidade de todos eles, numa só e mesma pessoa, realizada por um pacto de cada homem com todos os homens, de um modo que é como se cada homem dissesse a cada homem: Cedo e transfiro meu direito de governar-me a mim mesmo a este homem, ou a esta assembleia de homens, com a condição de transferires a ele teu direito, autorizando de maneira semelhante todas as suas ações. Feito isto, a multidão assim unida numa só pessoa se chama Estado, em latim civitas. É esta a geração daquele grande Leviatã, ou antes (para falar em termos mais reverentes) daquele Deus Mortal, ao qual devemos, abaixo do Deus Imortal, nossa paz e defesa. Pois graças a esta autoridade que lhe é dada por cada indivíduo no Estado, é-lhe conferido o uso de tamanho poder e força que o terror assim inspirado o torna capaz de conformar as vontades de todos eles, no sentido da paz em seu próprio país, e pela ajuda mútua contra os inimigos estrangeiros. É nele que consiste a essência do Estado, a qual pode ser assim definida: Uma pessoa de cujos atos uma grande multidão, mediante pactos recíprocos uns com os outros, foi instituída por cada um como autora, de modo a ela poder usar a força e os recursos de todos, da maneira que considerar conveniente, para assegurar a paz e a defesa comum.                     

           Aquele que é portador dessa pessoa se chama soberano, e dele se diz que possui poder soberano. Todos os restantes são súditos. Este poder soberano pode ser adquirido de duas maneiras. Uma delas é a sarça natural, como quando um homem obriga seus filhos a submeterem-se, e a submeterem seus próprios filhos, a sua autoridade, na medida em que é capaz de destruí-los em caso de recusa. Ou como quando um homem sujeita através da guerra seus inimigos a sua vontade, concedendo-lhes a vida com essa condição. A outra é quando os homens concordam entre si em submeterem-se a um homem, ou a uma assembleia de homens, voluntariamente, com a esperança de serem protegidos por ele contra todos os outros. Este último pode ser chamado um Estado Político, ou um Estado por instituição. Ao primeiro pode chamar-se um Estado por aquisição. Vou em primeiro lugar referir-me ao Estado por instituição [...]”.

 HOBBES, Thomas. Leviatã ou matéria, forma e poder de um Estado eclesiástico e civil. Tradução João P. Monteiro e Maria B. N. da Silva. São Paulo: Nova Cultural, 1983. Cap. XVII. (Os Pensadores)

Considerando os argumentos apresentados por Hobbes no texto O poder soberano, responda

: 1. Por que o poder soberano pode manter a paz, segundo o pensamento de Hobbes?

 2. Observando os Estados tais como se apresentam no mundo contemporâneo, qual é a eficácia deles para manter a paz?

 

Do espírito de igualdade extrema

         “Assim como o céu está afastado da terra, o verdadeiro espírito de igualdade o está do espírito de igualdade extrema. O primeiro não consiste em fazer de maneira que todos comandem ou ninguém seja governado; mas em obedecer e comandar seus iguais. Não procura ter senhores, mas apenas ter seus iguais por senhores.

    No estado natural, os homens nascem numa verdadeira igualdade, mas não podem permanecer nela. A sociedade faz com que a percam e apenas retornem à igualdade pelas leis.                 

         Tal a diferença entre a democracia regulamentada e a que não o é, que, na primeira, só se é igual enquanto cidadão, e que, na outra, se é igual enquanto magistrado, senador, juiz, pai, marido e senhor.

            O lugar natural da virtude é junto à liberdade; mas ela não se encontra mais perto da liberdade extrema do que da servidão.”

 MONTESQUIEU, Charles-Louis. O espírito das leis. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil/Difel, 1987.

 

1. O que quer dizer a afirmação: “A igualdade depende das leis”?

 2. Como podemos explicar que a liberdade extrema está próxima da servidão

 

 

Segundo Montesquieu, no governo republicano as autoridades devem ser escolhidas pela:

a) honra, afinal, devem proceder de famílias ricas e tradicionais, pois essas famílias têm mais honra do que as outras; b) virtude, afinal, se a pessoa não é justa, não conseguirá ser uma boa autoridade; ao contrário, usará do que é de todos somente para si mesma;

c) aparência, afinal, trata-se de eleições, por isso candidatos a cargos públicos devem ter boa aparência e fazer propaganda política cara;

 d) inteligência, afinal, é fundamental que as autoridades sejam inteligentes; só assim elas poderão resolver os problemas das pessoas. Mas se elas não forem virtuosas, com o uso de sua astúcia, poderão aproveitar para si o que é de todos, sem que ninguém saiba;

e) capacidade de manter a ordem, afinal, o importante é que todos sejam reprimidos. Ninguém deve viver em uma situação de liberdade que não seja aprovada pelas autoridades.

 3. Uma das definições de corrupção é o uso dos bens públicos em benefício particular. Segundo as características dos Três Poderes, assinale os tipos de corrupção a partir da seguinte legenda: CJ – corrupção no Poder Judiciário; CL – corrupção no Poder Legislativo; CE – corrupção no Poder Executivo; ou V para sinais de virtude.

 a) ( ) O prefeito notificou a um amigo empresário o valor de que dispunha a prefeitura para pagar por uma obra, passando-lhe dados sobre os orçamentos dos demais participantes da licitação. Graças a essa informação, o empresário ganhou a concorrência pública e ofereceu um presente ao prefeito.

 b) ( ) O deputado denunciou a exploração de adolescentes na realização de trabalhos precários em um programa de estágio de uma determinada organização. Com isso, os adolescentes não perderam o estágio e a organização foi obrigada a contratar trabalhadores com todos os direitos legais.

c) ( ) Um juiz retirou do fórum o valor de 1 real por morador da cidade para construir uma casa para seu uso particular e leitura de processos.

 d) ( ) Dois vereadores propuseram à Câmara Municipal um projeto de lei municipal para isentar de taxas e impostos municipais uma área da cidade em que suas famílias têm propriedades

. e) ( ) O prefeito utilizou o dinheiro da propaganda da prefeitura para construir casas para moradores que habitavam imóveis em condições precárias.

 4. Com base neste texto de Montesquieu, “No estado natural, os homens nascem numa verdadeira igualdade, mas não podem permanecer nela. A sociedade faz com que a percam e apenas retornam à igualdade pelas leis”, assinale as alternativas que são correspondentes às ideias nele contidas.

 a) Os homens nascem iguais, mas a sociedade faz com que surjam as diferenças.

b) Só as leis podem fazer os homens se tornarem iguais.

 c) As leis aprisionam os homens; é preciso fazer menos leis para que sejamos mais naturais.

d) Não há diferença entre Estado político e Estado natural.

 e) De nada servem as leis para a liberdade

 

ENTREGAR ATIVIDADES ATÉ 10/09/21

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