SOCIOLOGIA – 1°E - 3ºBIMESTRE PROFESSORA FABIANE AVALIAÇÃO 2
SOCIOLOGIA – 1°E - 3ºBIMESTRE PROFESSORA FABIANE
Data: 25/08/2021 –
ORIENTAÇÕES: as atividades a ser realizadas no caderno, porém, deverão tirar fotos(NÍTIDAS) das atividades feitas e encaminhar para o e-mail: fabianeabbamonte@prof.educacao.sp.gov.br
Adicionando a escola, disciplina, nome completo, número e série.
PS. TODAS VALEM AVALIAÇÃO.
CASO HAJA DÚVIDAS, ENCAMINHEM PARA MEU E-MAIL ou WhatsApp 11- 968362464.
3º BIMESTRE
Olá estimados alun@s,
espero que tod@s estejam bem J
Nossas aulas estarão
relacionadas aos conteúdos do CMSP.
Minhas postagens da disciplina de Sociologia
no BLOG será QUINZENAL e entrega de atividades deverá ser dentro do prazo
solicitado e dúvidas será contínua, de segunda a sexta somente no meu e-mail
anotado acima J
PS. TODAS VALEM AVALIAÇÃO E PRESENÇA!
AVALIAÇÃO 2 – (04 aulas).
ENTREGA: 08/09/2021
Atividade
em seu caderno copie as respostas abaixo das questões passada na Avaliação 1
anterior
1.Podemos
dizer que os jovens têm muitas identidades ou podemos afirmar que existe uma
definição única de ser jovem? Justifique.
Resposta pessoal
2. O que
dizem sobre o conceito de identidade os pensadores George Mead e Erving
Goffman?
A ideia de
identidade de George Mead é muito parecida com a de Goffman. Em ambas, pode-se
afirmar que os indivíduos assumem diversas identidades, dependendo de uma
determinada situação social em que estes mesmos indivíduos se encontram. George
Herbert Mead (1863-1931) dizia que nós somos o que somos porque adquirimos ao
longo da vida alguns traços característicos de nosso “self”, por meio das
interações sociais que estabelecemos com outros indivíduos. Numa tradução mais
difundida, o termo em inglês “self” poderia ser entendido como “si mesmo”. Para
Mead, a ideia era concebida como uma referência à existência de um self social,
ou seja, o indivíduo organiza uma série de atitudes sobre o meio social em que
vive e tem condições de adotar; é a consciência que um sujeito tem de si mesmo.
Ele afirmava, também, que esta consciência só é possível se o indivíduo
estabelecer contatos sociais, não é algo que nasce com ele ou um fator
biológico ou genético.
Já o
sociólogo canadense Erving Goffman (1922–
1982)
sustenta a ideia de que a vida social do indivíduo, por consequência sua
identidade, pode ser entendida como representação teatral. Ele argumenta isso
da seguinte maneira: a ação de um indivíduo em relação a outros não tem somente
uma finalidade instrumental, ou seja, não tem somente um objetivo de fazer
algo, mas também é condicionado pelo modo como este sujeito quer aparecer
diante dos outros. Goffman afirma que, quando um indivíduo está diante de
outro, ele tem muitas razões para tentar controlar as impressões que os outros
têm dele e da situação específica dessa relação. Ou seja, podemos dizer que,
para Goffman, o indivíduo e sua identidade são produtos de uma cena que é
representada durante uma determinada situação.
3. Quais
são as dimensões do ser jovem no Brasil, segundo o sociólogo Juarez Dayrell?
Para este
sociólogo brasileiro, a condição juvenil, no Brasil, manifesta-se em variadas
dimensões. A primeira é a dimensão do trabalho. Este é um desafio cotidiano
para os jovens e, para muitos, é a garantia da própria sobrevivência, na qual
buscam uma gratificação imediata e um possível projeto de futuro. Para muitos
deles, ser jovem é viver o trabalho, para garantir um mínimo de recursos
financeiros para se divertir, namorar ou consumir. A segunda dimensão é a cultural:
eles são jovens, amam, sofrem, divertem-se, pensam a respeito das suas
condições e de suas experiências de vida, posicionam-se diante dela, possuem
desejos e propostas de melhorias de vida (DAYRELL; REIS, 2007, p.5). Aquilo que
chamamos de simbólico, em nossas relações sociais, tem sido cada vez mais
utilizado por milhões de jovens brasileiros como forma de se comunicarem e de
se posicionarem diante da sociedade e até de si mesmos. A terceira dimensão
pode ser chamada de sociabilidade.
De acordo
com muitos estudos sociológicos brasileiros, há uma importância grande nesta
dimensão quando pensamos sobre as identidades dos jovens, pois, entre seus
pares, amigos e colegas, no lazer, na diversão, nas escolas ou no trabalho, a
turma de amigos é uma referência na trajetória da juventude: é com quem fazem
os programas, “trocam ideias”, buscam formas de se afirmar diante do mundo
adulto, criando um “eu” e um “nós” distintivo (DAYRELL; REIS, 2007, p. 6).
Esses autores falam sobre outras dimensões não menos importantes, tais como os espaços que são construídos como lugares “só de jovens” e a dimensão da “transição para a vida adulta”. Esta significa, segundo os autores, que a vida constitui-se no movimento, em um trânsito constante entre os espaços e tempos institucionais, da obrigação, da norma e da prescrição, e aqueles intersticiais, nos quais predominam a sociabilidade, os ritos e símbolos próprios, o prazer. É nesse trânsito, marcado pela transitoriedade, que vão se delineando as trajetórias para a vida adulta. É nesse movimento que se fazem, construindo modos próprios de ser jovem. Podemos dizer que, no Brasil, o princípio da incerteza domina a vida dos jovens, que vivem verdadeiras encruzilhadas de vida, nas quais as transições tendem a ser ziguezagueantes, sem rumo fixo ou predeterminado (DAYRELL; REIS, 2007, p.8). Em síntese, pode-se dizer que a vida dos jovens é um momento de transição, apresentando-se como um constante vaivém entre os prazeres da juventude e a vida rígida das obrigações adultas.
4. Aqui a pesquisa é pessoal .
Leia abaixo com atenção, respeitando
as virgulas, pontos e exclamação e etc. Pois dessa forma terá melhor
compreensão do texto. Dica: leia conversando com o texto e palavras que
desconheça, pesquise o significado no
dicionário ou google J .
Conceito de território
O
conceito de território abre horizontes para a compreensão dos espaços físicos e
sociais; diria físicos-sociais. Aqui pretendo apresentar, de forma mais
objetiva possível esse importante conceito para as Ciências Sociais e para a
Geografia, em particular.
O
território é a dimensão do espaço habitado, delimitado fisicamente com limites
físicos de caráter político/administrativo. O território é fruto de sua
história que se manifesta no presente, portanto, um espaço dotado de heranças,
sobre as formas das estruturas, da cultura e das relações sociais,
apresentando-se como uma condição herdada.
O
território guarda o passado do agir hegemônicos e dos conflitos sociais, das
lutas de classe e do fazer cotidiano. As lutas sociais que se desenvolvem nesse
espaço possibilitam o fechamento de uma região a qual será delimitada
fisicamente. Uma vez delimitada, cria-se fronteiras simbólicas e físicas a fim
de trazer clareza de sua existência, dando início a um processo social de
construção de legitimidade.
A compreensão desse conceito proporciona entender as configurações dos espaços ocupados, marcados por disputas e representações simbólicas. O país, acompanhado da ideia de nação, é exemplar para entendermos os usos do território para agregar indivíduos de forma coesa em torno de aspectos construídos socialmente a partir de um arbitrário cultura. A compreensão de conceitos e categorias do campo disciplinar são fundamentais para enxergar melhor os fenômenos sociais, tais como o território.
Resumidamente, o território é o espaço apropriado, o local onde um determinado grupo exerce o domínio ou a sua soberania. Não por acaso, esse conceito está quase sempre ligado à noção de Estado, que não existe sem o seu próprio território. No entanto, é importante deixar bem claro que ele também se manifesta nas mais diversas escalas, como por exemplo: o território de um traficante em uma determinada favela ou a área comandada pelos países-membros da União Europeia.
A identidade cultural
É, aquela marca característica de um grupo social
que partilha um ideal, valores, costumes e comportamentos formados ao longo da
sua história. É a consciência de pertencer a determinado grupo - sejam por
caracteres comuns de gênero, de origem étnica, ou por interesses específicos, crenças,
entre outros – que aproxima os indivíduos em certa sociedade. A identidade
cultural de um grupo (independentemente de seu tamanho) é de extrema
importância para seu reconhecimento social e político e assenta-se em ideias e
representações sociais.
ATENÇÃO: É a partir da nossa identidade cultural que construímos a
ideia de “eu”,
“nós”
e “outros”. A forma como o fazemos muitas vezes põe em evidência fronteiras
sociais ligadas à classe socioeconômica, à etnia, ao gênero, ou ao tipo de
roupa que preferimos... Por meio desses muitos elementos combinados,
identificamos “semelhantes” e “outros”.
Essa
diferenciação pode originar tendências etnocêntricas → Ex: teorias sociais
racistas → Colonialismo séc. XIX → Justificativa para ações imperialistas na
África, Ásia, e povos indígenas e negros nas Américas.
Apontamentos sobre a Diversidade
cultural na sociedade brasileira:
▪
A construção de uma identidade nacional está ligada a ideia de pertencimento a
um território ou a um povo. As diferenças culturais estão presentes na formação
da sociedade;
▪
O Brasil é uma nação pluriétnica e multicultural, composta por diversas formas
de organização social.
▪
No Brasil com indivíduos tão diferentes entre si – seja pela cor da pele,
classe social, a região onde moram, o estilo da vida que expressam -existe um
racismo difuso e uma discriminação velada, que se expressam na intolerância
cotidiana;
▪
Para pensarmos na marginalização de grupos culturais: comunidades indígenas
brasileiras.
Durante
séculos, os indígenas não foram
respeitados nos seus costumes e no seu direito ao uso das terras. Os que
sobreviveram ao genocídio causado pela colonização foram limitados por
exploradores e depois latifundiários e pelo Estado; além de empresas e fazendeiros
que se aproveitam ilegalmente das suas terras, acabando com recursos naturais
que os indígenas utilizam como forma de sobrevivência. A nossa
Constituição
Federal de 1988, garante a demarcação das terras indígenas com o objetivo de
reverter algumas injustiças e proporcionar condições para a subsistência,
embora o conflito com representantes no agronegócio seja constante.
Outro
processo de imposição cultural a partir do ponto de vista europeu ocorreu
também com os negros no país; muitos movimentos de resistência ocorreram
revoltas que tiveram conquistas, porém sempre com duras repressões das forças
oficiais.
As
pesquisas das ciências sociais demonstram que o racismo é uma construção
histórica que resiste nas ideias que as pessoas têm sobre “ser negro”, “ser branco”,
“ser índio”. Esses estudos sugerem que o combate ao preconceito precisa ser
enfrentado pelo Estado por meio da educação e das políticas afirmativas.
Atividade para ser realizada no caderno:
1- Explique com suas palavras o conceito de
território.
2-Defina Identidade
Cultural.
3- – Pensando na questão indígena relatada
no texto, escreva sobre as consequências da imposição cultural. (Mínimo 30
linhas)
BONS ESTUDOS ;=D
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