ELETIVAS –1ºA, B, C e D 2ºBIMESTRE - PROFESSORA FABIANE AVALIAÇÃO 3
- ELETIVAS –1ºA, B, C e D 2ºBIMESTRE - PROFESSORA FABIANE
ORIENTAÇÕES: as atividades a ser realizadas no caderno, porém, deverão tirar
fotos(NÍTIDAS) das atividades feitas e encaminhar para o e-mail: fabianeabbamonte@prof.educacao.sp.gov.br
Adicionando a escola, disciplina, nome completo, número e série.
PS. TODAS VALEM AVALIAÇÃO E PRESENÇA.
CASO HAJA DÚVIDAS, ENCAMINHEM PARA MEU E-MAIL ou WhatsApp 11- 968362464.
2º BIMESTRE
Olá estimados alun@s, espero que tod@s estejam bem J
Minhas postagens da disciplina de ELETIVAS DIREITOS E
CIDADANIA no BLOG será QUINZENAL e entrega de atividades deverá ser
dentro do prazo solicitado e dúvidas será contínua, de segunda a
sexta somente no meu e-mail anotado
acima J
PS. TODAS VALEM AVALIAÇÃO!
ATIVIDADES SEMANAIS –
(04 aulas). AVALIAÇÃO
3
Entrega até :20/06/2021
Leia abaixo com atenção, respeitando as
virgulas, pontos e exclamação e etc. Pois dessa forma terá melhor compreensão
do texto. Dica: leia conversando com o texto e palavras que desconheça,
pesquise o significado no dicionário ou google.
RAÇA E
ETNIA
Não existem raças humanas diferentes, nós seres
humanos fazemos parte da mesma espécie.
As diferenças entre os mais variados grupos humanos
que tem, preferimos chamar de ETNIA, que está ligado ao conceito de cultura.
Etnia significa grupo que é culturalmente homogêneo.
Do grego ethnos, povo que tem o mesmo ethos, costume, e tem também a mesma
origem, cultura, língua, religião, etc.
O termo etnia não é sinônimo de raça. A palavra raça
caiu em desuso pela comunidade científica quando se corresponde aos diferentes
grupos humanos. A ideia de etnia é um conceito diferente da noção social de
raça que se usava até a metade do século XX, e abrange mais aspectos culturais.
O desafio do racismo
Segundo Compass, “o racismo consiste em comportamentos, palavras ou
práticas que beneficiam ou prejudicam as pessoas devido à sua cor, cultura ou
origem étnica. Suas formas mais sutis são tão prejudiciais como suas formas
mais evidentes. ”
“O racismo institucionalizado pode ser definido como o fracasso coletivo
de uma organização para prestar um serviço adequado e profissional às pessoas
devido à sua cor, cultura ou origem étnica. Pode ser visto ou detectado em
processos, atitudes e comportamentos que equivale à discriminação através de
preconceito involuntário, ignorância, imprudência e estereotipagem racista que
geram desvantagens as pessoas de minorias étnicas. Incidentes racistas e
assédio podem ocorrer em qualquer instituição, independentemente da quantidade
de pessoas de diferentes origens étnicas dentro dele. Um incidente racista é
qualquer incidente que é percebido ser racista pela vítima ou qualquer outra
pessoa. Por exemplo:
Assédio físico: compreende os exemplos mais óbvios de ataques
violentos ou intimidação física de crianças e adultos de grupos minoritários,
bem como incidentes de intimidação ‘menor’ que podem ser cumulativos em vigor.
Assédio verbal: inclui xingamentos dirigidos às pessoas
pertencentes de grupos minoritários, e qualquer ridicularização sobre a cultura
de uma pessoa, por exemplo, sua música, vestimentas ou dieta.
Outros incidentes: como piadas e uso de vocabulário racista, utilização
de símbolos racistas, emblemas, camisetas etc.”
Por outro lado, a discriminação estrutural “baseia-se na forma
como a nossa sociedade é organizada. O próprio sistema social prejudica certos
grupos de pessoas. A discriminação estrutural funciona através de normas,
rotinas, padrões de atitudes e comportamentos que criam obstáculos para
alcançar a igualdade real ou oportunidades iguais. A discriminação estrutural
muitas vezes se manifesta como viés institucional, mecanismos que
constantemente favorecem um grupo e discriminam outro. Estes são casos em que a
discriminação resultante não está claramente enraizada na convicção de um indivíduo
em relação a uma pessoa ou grupo de pessoas, mas em estruturas institucionais,
seja legal, organizacional etc. O desafio da discriminação estrutural é
torná-la visível, pois muitas vezes crescemos com isso sendo auto evidente e
inquestionável. ”
Considerando a sua raiz, para combater esse tipo de discriminação, os
governos devem “adotar políticas que não se enquadram apenas no quadro legal,
mas também em relação com outros incentivos, levando em consideração os padrões
de comportamento e o funcionamento de diferentes instituições. ” Assim, em
alguns casos, é possível aplicar um tratamento preferencial ou positivo a
pessoas pertencentes a certos grupos com a intenção de aliviar ou corrigir os danos
causados pela discriminação que sofrem. A ação afirmativa, às vezes chamada de “discriminação
positiva”, pode ser um bom instrumento para combater algumas desigualdades.
Por exemplo, as diferenças econômicas entre áreas rurais e urbanas podem
ter consequências em relação ao acesso da população a serviços como a educação
e saúde. Nesses casos, o tratamento preferencial é necessário para assegurar
uma igualdade efetiva e não causar desigualdades.
De fato, A Convenção Internacional sobre a Eliminação de Todas as
Formas de Discriminação
Racial reconhece a
importância dos programas de ação afirmativa como forma de corrigir a discriminação
sistemática.
No Brasil, a desigualdade socioeconômica é uma realidade bastante séria e
complexa. Quando analisamos esses fatos a partir de uma perspectiva racial,
verificamos que a vulnerabilidade econômica afeta prioritariamente a população
negra. Segundo um relatório realizado pela
OXFAM, avalia-se que a renda da população branca em 2015 representava o
dobro do que recebia a população negra no país.
No âmbito da educação também se verifica o mesmo problema. Ao final de
2016, a quantidade de negros sem instrução alguma era de 18%, enquanto para os
brancos o percentual era de 12%.
Em relação ao ensino superior, em 2010, os negros representavam apenas ¼
dos diplomados no Brasil. Com relação à violência, as diferenças permanecem
grandes e refletem que a população negra segue sendo a mais afetada nesse
quesito também.
Esses dados são indicadores da situação de discriminação estrutural que a
população negra sofre no Brasil, a qual se prolonga no tempo desde a época da
escravidão. Nesse sentido, também é importante lembrar das micro agressões e
situações discriminatórias às quais a população negra é submetida diariamente
por conta de preconceitos que ainda se expressam cotidianamente.
A Lei
de Cotas no Brasil (Lei n. 12.711) foi ratificada em 29 de agosto de
2012. A lei reserva 50% das vagas em universidades e outras instituições de
ensino a nível federal para estudantes oriundos do sistema público de ensino,
os quais são divididos em dois subgrupos: 1. Estudantes de baixa renda; 2. Pretos,
pardos e indígenas. A Lei de Cotas é uma política que visa diminuir os dados de
desigualdade social no país, sendo uma ação que se enquadra na Convenção Internacional sobre a Eliminação
de Todas as Formas de
Discriminação.
Para ajudar responder
as questões segue alguns vídeos curtíssimos:
Desigualdade Racial no Brasil - 2 minutos para entender
https://www.youtube.com/watch?v=ufbZkexu7E0
CQC Ciência faz teste psicológico sobre racismo com
crianças
https://www.youtube.com/watch?v=29kzSogJESU
Diversidade racial. Projeto ONDA: adolescentes em
movimento pelos direitos. 2018/ INESC.
https://www.youtube.com/watch?v=nhoVN6OrNPU
Agora vamos a Atividade para ser realizada no
cadernoJ
1-Sobre o que
fala o texto?
2-Qual é a
mensagem principal que querem passar?
3-O que você
achou do conteúdo do texto?
4-O que
significa que a discriminação é institucional e cultural? E, quais são os seus
efeitos?
5-Pensando no
Brasil, quais grupos você acha que sofre com discriminação estrutural?
Considere diferentes possibilidades.
6-Como se manifestam
as discriminações? Quais são os seus efeitos?
7-O que pode
ser feito para diminuir esses efeitos? Considere diversos atores: governos, indivíduos,
sociedade etc.
8- Com o
objetivo de relembrar e valorizar figuras negras historicamente importantes,
abaixo trago uns nomes de algumas personalidades e escolha um/a
personagem e realize uma pesquisa na internet sobre sua vida, como sua
história, o que fizeram/fazem e por que merecem ser lembradas.
1. Nelson Mandela
2. Martin Luther King
3. Rosa Parks
4.
Nina Simone
5.
Elizabeth Eckford
6.
Carolina Maria de Jesus
7.
Malcolm X
8.
André Rebouças
9.
Dandara
10.
Antonieta de Barros
11.
Machado de Assis
12. Abdias do Nascimento
BONS
ESTUDOS ;=D
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