ELETIVAS –1ºA, B, C e D 2ºBIMESTRE - PROFESSORA FABIANE

 

- ELETIVAS –1ºA, B, C e D  2ºBIMESTRE - PROFESSORA FABIANE

ORIENTAÇÕES: as atividades a ser realizadas no caderno, porém, deverão tirar fotos(NÍTIDAS) das atividades feitas e encaminhar para o e-mail: fabianeabbamonte@prof.educacao.sp.gov.br 

 Adicionando a escola, disciplina, nome completo, número e série.

PS. TODAS VALEM AVALIAÇÃO E PRESENÇA.

CASO HAJA DÚVIDAS, ENCAMINHEM PARA MEU E-MAIL ou WhatsApp 11- 968362464.

 2º BIMESTRE

Olá estimados alun@s, espero que tod@s estejam bem J 

Minhas postagens da disciplina de ELETIVAS DIREITOS E CIDADANIA no BLOG será QUINZENAL e entrega de atividades deverá ser dentro do prazo solicitado e dúvidas será contínua, de segunda a sexta  somente no meu  e-mail  anotado acima J

PS. TODAS VALEM AVALIAÇÃO!

 

ATIVIDADES SEMANAIS – (04 aulas). AVALIAÇÃO 1

Entrega até :18/05/2021

 Leia abaixo com atenção, respeitando as virgulas, pontos e exclamação e etc. Pois dessa forma terá melhor compreensão do texto. Dica: leia conversando com o texto e palavras que desconheça,  pesquise o significado no dicionário ou  google .

Introdução ao tema

O conceito de dignidade humana, que se encontra na base da ideia dos direitos fundamentais, refere-se ao valor inerente a cada pessoa em razão de sua condição de ser humano; é um valor permanente e não depende de possuir certos traços, do reconhecimento social ou do lugar que uma pessoa ocupa na sociedade.

A dignidade humana é o princípio e a base do respeito. Respeitar o outro significa, sobretudo, considerá-lo como um ser humano igual a nós mesmos e, portanto, como um sujeito de direitos.

A capacidade de respeitar passa pela capacidade de se pôr no lugar do outro (empatia), e considerá-lo como um fim em si mesmo, e nunca apenas como um meio.

Exigir respeito pela sua dignidade é exigir não ser tratado/a como um objeto, e sim como um ser humano, não devendo ser humilhado/a ou desumanizado/a. Essa exigência de respeito à dignidade pode ser direcionada a um único indivíduo pessoalmente, adotando, assim, caráter “subjetivo” de valor próprio, ou então, caráter “objetivo”, quando direcionado a uma Comunidade.

Estereótipos e preconceitos

Um estereótipo é uma crença ou opinião generalizada sobre um grupo particular de pessoas; por exemplo, “que os empreendedores são ambiciosos”, “funcionários públicos são chatos”, ou que “as mulheres têm cabelos longos e usam saias”. A principal função do estereótipo é simplificar a realidade. Ele geralmente se baseia em algum tipo de experiência pessoal ou impressões que adquirimos durante a primeira infância, por parte de adultos que estão perto, na escola, ou através de meios de comunicação, os quais depois se generalizaram.

Um preconceito é um julgamento, geralmente negativo, que fazemos sobre outra pessoa ou outras pessoas sem realmente conhecê-las. Assim como os estereótipos, os preconceitos são aprendidos como parte do nosso processo de socialização. Uma diferença entre o estereótipo e o preconceito é que, quando há informações suficientes sobre um indivíduo ou uma situação particular, conseguimos eliminar nossos estereótipos. O preconceito, entretanto, funciona como uma tela através da qual percebemos a realidade, de forma que a aquisição de informação por si só geralmente não é suficiente para se livrar de um preconceito. Eles estão mais relacionados aos nossos sistemas de valores do que às propriedades do seu objeto. Ou seja, o preconceito implica, naqueles que o usam, um componente valorativo e afetivo que não está relacionado com a realidade do grupo alvo desse preconceito. Os preconceitos alteram nossas percepções da realidade, de modo que tendemos a processar informações que os confirmam, e não percebemos ou “ignoramos” as informações que os contradizem. É por isso que são muito difíceis de superar: se recebemos informação verídica que contradiz os nossos preconceitos preferimos negar esses novos fatos em vez de questioná-los (“mas ele não é um verdadeiro cristão”, “ela é uma exceção”).

Intolerância e discriminação

A intolerância é uma falta de respeito a práticas ou crenças diferentes da sua própria. Também envolve a rejeição de pessoas que percebemos como diferentes, por exemplo, membros de um grupo social ou étnico distinto do nosso, ou pessoas com orientação política ou sexual que diferem da nossa. A intolerância pode manifestar-se em uma ampla gama de ações, que vão desde evitar alguém, passando pelo discurso de ódio, atingindo até a agressão física ou mesmo o assassinato.

Finalmente, a discriminação – em todas as suas possíveis formas e expressões – é uma das formas mais comuns de violação de direitos humanos. Ela afeta milhões de pessoas no mundo, apesar de ser uma das formas de violação de direitos mais difíceis de reconhecer.

A discriminação e a intolerância são conceitos estreitamente relacionados. São muitas vezes baseadas ou justificadas por preconceitos e estereótipos de pessoas e grupos sociais, conscientemente ou inconscientemente: são uma expressão de preconceito na prática.

A discriminação ocorre quando as pessoas são tratadas de forma menos favorável do que outras que estão em situação comparável, apenas porque pertencem ou são percebidas como pertencendo a um determinado grupo ou categoria. As pessoas podem ser discriminadas por sua idade, deficiência, etnia, origem, crença política, raça, religião, gênero, orientação sexual, idioma, cultura, entre outros motivos. A discriminação torna as pessoas impotentes, impede-as de serem cidadãs ativas, restringe-as a desenvolver suas habilidades e, em muitas situações, limita os seus direitos de acesso ao trabalho, serviços de saúde, educação ou moradia.

A discriminação tem consequências diretas sobre essas pessoas e grupos sendo discriminados, mas também indiretas e profundas para a sociedade como um todo. Uma sociedade em que a discriminação é permitida ou tolerada é uma sociedade onde as pessoas são privadas de exercitar livremente todo seu potencial para si e para a sociedade.

No Brasil, a Lei n. 1.390/51(03 de julho de 1951), denominada Lei Afonso Arinos em homenagem ao seu autor, foi a primeira lei brasileira a criminalizar atos resultantes de preconceito de raça e cor. Posteriormente, essa lei foi alterada pela Lei n. 7.437/85, que aumentou a abrangência das normas penais, prevendo, além do preconceito de raça e cor, também o preconceito de sexo e estado civil. Mais tarde, a Lei n. 7.716/89 estabeleceu a punição aos crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional, sem, entretanto, esclarecer os precisos contornos de cada uma dessas expressões.

ATIVIDADE

1.   O que você entende por estereótipo? E o que vem à sua cabeça quando a escuta essa palavra?

2. Existe diferentes categorias de pessoas, escreva palavras descritivas que definam esses grupos.

a)   menina/o:

b) pessoa idosa: 

 c) policial:

d) brasileiro:

- Explicação sobre a questão acima: os atributos mencionados para as pessoas de cada categoria são positivos, negativos ou neutros. — e os estereótipos podem ser positivos, negativos ou de natureza neutra. Os estereótipos sobre grupos específicos geralmente não são baseados em contato pessoal real com o grupo. Essa falta de compreensão pessoal pode significar que esses estereótipos se tornam preconceitos negativos. 

3. O que você entendeu sobre “intolerância”? Como podemos combate-la?

4. Assista o vídeo abaixo e responda as questões a seguir:

https://www.youtube.com/watch?v=ZUtLR1ZWtEY

 

a)    Segundo o vídeo, o que significa uma “história única”? Para Chimamanda, qual é o perigo da “história única”?

 

b)    Como criamos uma história sobre as pessoas, grupos, ou coisas que não conhecemos o suficiente? Por que fazemos isso?

        c) Cite algum exemplo que Chimamanda descreve sobre uma história única que vivenciou.

d) O que são os estereótipos? Como eles são construídos? Podemos evitar os estereótipos?

e)  Como percebemos o outro e nós mesmos? Baseado em que valores ou ideias?

f) Vocês acham que é um comportamento natural classificar e categorizar as coisas e as pessoas que encontram em suas vidas? Em caso afirmativo, quando pode ser útil? Quando isso se torna um problema?

g) Qual a importância de não se ter uma história única sobre as coisas e pessoas?

h) Que conclusões podem ser extraídas dessa atividade sobre generalizações e estereótipos (por exemplo: estereótipos são encontrados em muitas partes da nossa sociedade, como na mídia e nas opiniões de amigos e familiares)?

 

   BONS ESTUDOS  ;=D

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